sua ciência acumulava-se em folhas de papel recortadas de jornais e em rascunhos feitos a mão, metodicamente guardados em pastas empilhadas nas estantes empoeiradas do almoxarifado onde vivia.
quase tudo o que sabia jazia fora de si. guardava consigo, apenas, o sentir das coisas do mundo, sua vida. seu coração.
3 comentários:
cara, isso foi muito legal. e sem querer teorizar a coisa. isso me parece que, em meio ao assalto da burocracia da vida moderna, algumas pessoas ainda conseguem manter algo quente no peito.
E que mais há para saber além do que ele(a) guardava consigo ?
Beijos
gdec
Muito linda mesmo essa sua prosa-poética, não somente pela maestria com que foi escrito, mas também pelo profundo sentido filosófico do texto. Considero importante mesmo essa abordagem sobre o 'fazer humano' e o que ele nos desperta. Grande abraço, Poetisa!
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