não fico mais.
as ruas estão cansadas dos barulhos das castanholas.
tacos de saltos,
tudo é rouco.
sarjetas velhas me pedem a última dose.
eu canto baixo
e dou um tiro.
saúdo os que se recolhem antes.
te prego cinco vezes na mesma cruz
fumo os filtros dos amores teus
e tinjo a casa do vermelho que sobraste.
eu também temo.
domingo, abril 15, 2007
encore
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8 comentários:
inquietante
e belo!
a decepção pode ser maior que o cansaço. lembro-me das vitórias possíveis que os livros de filosofia ensinam, a única mola que ainda resiste. resista. de alguma forma.
Nao consegui identificar os inspiradores dessa poesia...quem será? bjo lu
As vezes o medo se esvai, quando encontramos cores no escuro!
Te beijo!
Nossa um casamento perfeito entre aq imagem e o poema.
Muito bom, moça Nina.
Maravilhoso.
Um beijo sem temor procê
Bruno
Poema muito bonito, ana palindrômica.
(;
Marie, esta na figura é você!
Que linda!
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