a transitoriedade das coisas táteis.
teu não-falar.
vasinho partido que eu colei quieta.
no vão entre a cômoda e a escavadeira.
"Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido. Eu não: quero é uma verdade inventada. Sou um ser concomitante: reúno em mim o tempo passado, o presente e o futuro, o tempo que lateja no tique-taque dos relógios" - Clarice Lispector
10 comentários:
"a transitoriedade das coisas táteis". cara, nem sei dizer o quanto gostei disso. versinho curto. lacônico e, não sei como, ao mesmo tempo delicado.
Um verso trasbordando nas entrelinhas...
Subi as escadas e, ainda que meio ofegante, cheguei ao 32!
Veja lá!!
Que delícia!!! Adorei a surpresa.
Beijão e saudades.
E eu sinto, além do tato, a força do sentimento através das palavras. Maravilhos.
Beijos entre a cômoda e o comodismo
Brunø
poemas de beleza e alegrias calmas, adorei todos os teus textos
abraços
poesia-memória
de um azul-silêncio
que fala...
quase esqueci:
na tua casa, a foto ganhou mais sentidos.
Quão grande e quão próximos esses nichos que separam sentimentos: coração!
Beijos
salve ana, muito legal teu blog. vou telinkar no meu boteco, mas normalmente uso o nome do blogueiro. seu nome é ana...? beijo
Marie, esse tão sonoro me lembrou de um poema do Caetano que começa: Olhar colírico, Lírios plásticos do campo e do contracampo, Telástico cinemascope. Teu sorriso, tudo isso. Tudo ido e lido e lindo e vindo do vivido (...)
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